quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Público, Ciência e suas Relações

A ciência é uma palavra muito conhecido que ouvimos desde pequenos, além de possuirmos uma matéria escolar totalmente dedicada a ela.
Querendo ou não, fazemos parte da ciência e ela é essencial em nossas vidas, mas será que as pessoas dão o devido valor a ela?
A ciência faz parte da vida, é através dela que conseguimos a resposta para diversas perguntas ou a solução para diversos problemas.
Algumas pesquisas mostram que há um grande desinteresse da sociedade na procura de museus, livros, artigos e muitos outros aspectos científicos; particularmente, penso que esse desinteresse não possui raízes científicas, ou seja, o ser-humano está cada vez mais desatento e preguiçoso em relação a estudos e assuntos no geral. A ciência é um assunto interessantíssimo que está em constante desenvolvimento, a sociedade não aproveita as oportunidades que possui, ou seja, está mais do que na hora das pessoas quererem adquirir conhecimento; existem diversas formas de divulgação da ciência, as mais variadas fontes de se demonstrar/explicar estes fenômenos, o assunto não é monótono: existem jogos, artigos, museus, livros, aplicativos, painéis, quadros, áudio, filmagem, cores, formatos e uma infinidade de aspectos transmissores da ciência, então pare e pense: é culpa da divulgação? Como um assunto tão amplo pode ser vítima de desinteresse? O conhecimento nunca é demais, é melhor que as pessoas revejam valores e se proponham a mudanças, senão literalmente catástrofes estão por vir! Valorizemos o que nos trouxe a vida, nos traz a prevenção e pode nos trazer soluções!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Biodiversidade

A formação da palavra biodiversidade se dá pela união do radical bio=vida e da palavra diversidade=veriedade; por isso se diz que biodiversidade quer dizer 'variedade de vida'.
A biodiversidade reúne toda a variedade de vida desde microorganismos até animais e plantas. É o conjunto de espécies que estabelece uma inter-relação na qual cada ser, por mais simples que seja, tem uma função fundamental da composição do ecossistema.
A biodiversidade funciona como uma máquina em que os animais e vegetais são suas engrenagens.
A preservação da natureza e da diversidade garante a proliferação da vida.
Ao utilizar a natureza como meio de se fazer remédios e cosméticos, muitas vezes, o homem não se importa em realizar ações para não danificá-la. É importantíssimo ficarmos atentos a preservação da diversidade macro e também micro para que não haja impactos negativos em nosso planeta.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Entrevista com a Dra Rute Gonçalvez

No dia 18/10 ,nós os estudantes que fazemos parte do projeto Pré-IC faremos uma entrevista com a pesquisadora Dra Rute Gonçalvez,que trabalha com alguns tipos de aranha.Mas ela também divulga para a sociedade o perigo das aranhas que pesquisa.
Nesta entrevista faremos as seguintes perguntas:
1-Qual a sua área de formação?Você já pensava em trabalhar com isto?
2-Como que você trabalha?(na pesquisa das aranhas)Você possuiu mais de uma linha de pesquisa?
3-Como é feita a coleta do seu material de pesquisa?
4-Você considera importante divulgar seu trabalho para a sociedade?Como isso é feito?
5-O que é feito com o animal após o término de sua pesquisa?
6-Cite um aspecto positivo e um aspecto negativo do seu trabalho.
*E caso ela não diga na entrevista perguntaremos:
-Como é a reação do veneno(da aranha que pesquisa)no nosso corpo?
Nesta entrevista,separamos o que cada estudante que faz parte do projeto irá fazer nos bastidores dela.E nisto o Yan ficará encarregado de fazer as perguntas para a pesquisadora,a Camila ficará encarregada da gravação de vídeo,a Maitê ficará encarregada da gravação de áudio,a Bárbara irá fotografar e a Ana Paula irá anotar(o que puder anotar da entrevista)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Partes da pesquisa científica

As partes da pesquisa científica são uma forma de construir o conhecimento científico através de um protocolo para poder observar se uma teoria é realmente verdadeira ou falsa, testando essa teoria de diferentes formas. Se caso ela conseguir passar através todos os testes, podemos dizer que temos uma hipótese que pode ser verdadeira. Na ciência não existe como provar que uma teoria é verdadeira e irrefutável, pois não testamos realmente todas as situações e nem podemos, pelo simples fato de que as teorias científicas vivem se desenvolvendo e mudando através do tempo, por isso podemos dizer que essa teoria é verdadeira para o tempo em que vivemos hoje, porque talvez no futuro exista uma teoria que consiga provar que ela era falsa.

Yan

Níveis de biossegurança

Nos laboratórios que trabalham com produtos altamente perigosos (como bactérias e fungos que podem causar alguma doença bastante séria ou até mesmo desencadear uma epídemia), os seus funcionários são obrigados a tomar conhecimento sobre as normas de biossegurança por meio de pequenas recomendações, para se proteger desses microrganismos sem ser infectado ou acabar estragando a amostra estudada. Ela é importante para o avanço da ciência podendo ajudar no desenvolvimento de uma nova vacina (lembrando que isso não ocorre de uma hora para outra, mas sim é fruto de muitos testes e estudos).
As regras de biosseguraça auxiliam o pesquisador a realizar procedimentos para o maior sucesso do experimento visando a segurança e a qualidade do trabalho a ser realizado. A seguir mostrarei algumas normas de biossegurança, como:

• Informe os colegas quando der início a um experimento de risco;
• Evite executar um experimento sozinho, pois em caso de acidente, pode haver dificuldade em obter ajuda;
• Não fume, não coma ou beba no laboratório
• Useluvas para proteger as mãos e/ou o experimento. Remova-as para tocar em portas, maçanetas, livros e cadernos, telefone, etc.;

Seguindo essas normas simples o pesquisador não coloca a sua e/ou vida do outro.

O mundo micro

O mundo micro é composto por bactérias, fungos e protozoários, vejamos a especificação e um pouco da história de um dos membros dessa “família”, as bactérias:
As bactérias foram observadas pela primeira vez em 1676, pelo comerciante e cientista amador Antony Van Leeuwenhoek, da Holanda. Após muitos estudos, ele descobriu que elas são unicelulares, isto é, formadas por uma única célula. Como esta célula não apresenta envoltório nuclear, as bactérias são consideradas organismos procariotos - formados por uma só célula sem núcleo.



Isoladas, as bactérias recebem o nome de cocos, bacilos e espirilos (de acordo com a forma), podendo ser vistas em grupos e, neste caso, são chamadas diplococos, quando aparecem de duas em duas; estafilococos, quando apresentam forma semelhante a um cacho de uvas; e estreptococos, quando se organizam em cadeias.
Elas têm parede celular, que determina a sua forma e as protegem das agressões do meio em que vivem. Têm membrana citoplasmática, que permite a passagem de nutrientes do meio em que vivem para dentro de seu corpo e que ainda age como barreira para substâncias tóxicas. Algumas delas têm cápsula, estruturas que as protegem da ação dos leucócitos (as células de defesa do nosso corpo). Elas têm ribossomos, que produzem proteínas, elementos fundamentais para a vida das bactérias. Têm flagelos, que são como caudas, responsáveis pela sua movimentação. E têm ainda fímbrias - estruturas mais finas e curtas que os flagelos - que são responsáveis pela aderência desses seres microscópicos às mucosas do nosso organismo e que também participam da reprodução das bactérias. Algumas delas também podem produzir esporos, estruturas que as tornam resistentes ao calor, ao frio e a agentes químicos, como desinfetantes.

Etapas da pesquisa científica

A pesquisa científica é composta por fases que respondem a uma pergunta inicial, originando uma espécie de investigação. Estas etapas têm uma ordem, seguindo um raciocínio lógico que ajuda na resposta da questão que impulsionou a investigação. De cada uma das etapas pode se tirar conclusões, porém, para tirarmos conclusão de uma etapa, precisamos da anterior e assim sucessivamente.

Etapa 1 – Seleção do Tema da Pesquisa

O tema da pesquisa deve se relacionar ao tema a ser trabalhado, dentro de uma área determinada. Os interesses, inclinações, aptidões e a qualificação profissional dos pesquisadores e pesquisadoras devem ser levadas em conta. A realização de um trabalho exige motivação e ânimo e nem sempre estão ligados a interesses pessoais, e sim aos interesses de uma sociedade.

Etapa 2 – Levantamento de Dados

Os levantamentos de dados são importantes para ter uma idéia geral das discussões que estão sendo feitas sobre o tema e para a formulação do problema, podendo ser feito através de pesquisa bibliográfica, documental ou de campo. ”A pesquisa bibliográfica destina-se mais ao reconhecimento do campo de pesquisa, enquanto que a pesquisa documental e a pesquisa de campo são mais adequadas para o reconhecimento de situações específicas com que se quer trabalhar.”

Etapa 3 – Formulação do problema

“Uma vez que o campo de pesquisa já seja conhecido, o pesquisador ou pesquisadora estará familiarizado com seus problemas e com as principais formas de trabalho utilizadas para lidar com eles. A imaginação e a criatividade entrarão como auxiliares na identificação de um ângulo diferente, uma contradição ou uma lacuna no conhecimento ainda pouco explorados ou, ainda, no reconhecimento do potencial do estudo de uma situação real ou do emprego de um método um pouco modificado. Além disso, a formulação do problema deve observar 4 aspectos:
- Viabilidade ou exeqüibilidade: a execução da pesquisa que buscará sua resposta exige esforços, materiais e pessoal além do que é possível no contexto concreto de sua execução? Exige uma tecnologia ainda não existente? Quais são as condições reais de sua realização?
- Relevância: qual a importância desse problema? Que benefícios trará para a comunidade?
- Novidade: o problema já foi alvo de muitas pesquisas? Seu exame trará novos elementos aos debates já existentes no campo de conhecimento em que está inserido?
- Oportunidade: que interesses estão envolvidos na solução do problema? Há interesses governamentais, privados ou sociais que facilitam sua investigação?”

Etapa 4 – Construção de hipóteses
As hipóteses devem ser construídas observando o máximo de simplicidade e clareza e sua possibilidade de verificação empírica. Quando dizemos que uma hipótese deve ser simples quer dizer que ela deve conter apenas uma idéia, deve expressar apenas uma relação possível entre os elementos da pesquisa. Quanto mais idéias contidas na hipótese, mais difícil fica sua utilização. Uma hipótese clara especifica, sem ambigüidades nem dúvidas, a relação esperada entre os elementos do problema. A verificação empírica é a propriedade da hipótese que possibilita que ela seja observada na realidade. Hipóteses contendo idéias impossíveis de verificação direta não são cientificamente válidas. Observe que algumas teorias levam a hipóteses que, embora passíveis de verificação, não conseguem ser testadas com os meios disponíveis no estágio tecnológico atual; nesse caso, a hipótese é válida; quando o nível tecnológico progredir, a hipótese poderá ser testada.

Etapa 5 – Delimitação da pesquisa
Também é uma etapa muito importante, pois aqui serão estabelecidos os limites da investigação. Nossos esforços são limitados pelo tempo, pelos recursos, pelo espaço. Dessa forma, estipular exatamente qual vai ser o alvo da investigação é um passo essencial para garantir que os recursos e o tempo disponíveis serão empregados de forma racional e eficiente.
A delimitação pode ser feita em relação ao assunto ou à extensão do esforço de pesquisa. Quando feita em relação ao assunto, faz-se um recorte no tema proposto, localizando-o ainda mais. Quando feita em relação à extensão do esforço de pesquisa, as ações são localizadas espaço-temporalmente. Lembre-se que essa delimitação deve ser feita sempre sob a orientação da teoria que está embasando a pesquisa.

Etapa 6 – Definição dos métodos
A escolha do método é um exercício de imaginação. É preciso imaginar o problema e imaginar a situação, imaginar como o método poderá fornecer as informações que precisamos, quais os seus pontos fracos, quais seus pressupostos lógicos. Existe uma variedade enorme de métodos de pesquisa disponíveis. Os pesquisadores e pesquisadoras devem optar por um método que possa ser aplicado às condições do problema e da situação que se quer estudar. Caso essa aplicação não possa ser feita seguindo integralmente as diretrizes estabelecidas durante a criação do método ou técnica desejada, podem-se realizar as alterações necessárias após um estudo metodológico. A escolha deve partir das hipóteses formuladas. É nelas que estarão as variáveis principais da pesquisa e a relação que se quer investigar.

Etapa 7 – Organização dos recursos
A fase de organização dos recursos segue-se à definição dos métodos, uma vez que estes é que vão determinar que instrumentos serão necessários à investigação em cada uma dessas fases. A organização deve ser o mais detalhada possível, pois muitas vezes é difícil solicitar mais verbas ou mais materiais uma vez que a pesquisa esteja em andamento.

Etapa 8 – Coleta de dados
Finalmente, chegamos à etapa que é mais lembrada quando pensamos nas atividades de pesquisa. Quando falamos em dados, estamos nos referindo às informações que serão obtidas a partir das técnicas selecionadas para isso. Uma mesma pesquisa pode demandar a coleta de dados quantitativos e qualitativos: os primeiros são constituídos por informações que se podem mensurar; os segundos, por outro lado, são informações relacionadas a características, opiniões, impressões, etc.

Etapa 9 – Sistematização e análise de dados
As informa ções, depois de coletadas, não constituem ainda os resultados da investigação. Para realmente serem consideradas resultados precisam ser organizadas e analisadas. Os dados coletados, naturalmente, serão variáveis, apesar da uniformidade dos métodos empregados, sobretudo na área das ciências humanas. Uma vez que você padronizou o método de coleta, terá certeza de que a variação observada corresponde a um comportamento natural do fenômeno estudado. São elaboradas tabelas e gráficos, diagramas, quadros, classificações e aplicados métodos estatísticos, para que os pesquisadores percebam um comportamento geral das variáveis pesquisadas, um padrão em meio à variação. Tais padrões constituirão os resultados da investigação.

Etapa 10 – Interpretação dos resultados
A fase de interpretação dos resultados é aquela em que os pesquisadores, de posse dos dados sistematizados e analisados, lhes dão significado à luz do problema inicial. É aqui que esses resultados são discutidos e comparados com resultados de outras pesquisas relatados na literatura, com as expectativas iniciais dos pesquisadores e com as hipóteses e objetivos que guiaram a investigação. Afinal, os resultados apóiam ou contradizem as hipóteses do trabalho? São semelhantes ou diferentes de outros resultados relatados na bibliografia analisada? Houve surpresas? Que informações novas foram registradas? Quais as conclusões a que se pode chegar? A resposta a essas e outras perguntas permitirá que sejam explorados todos os aspectos e características possíveis dos resultados obtidos, fazendo com que a pesquisa tenha sido aproveitada ao máximo.

Etapa 11 – Comunicação dos resultados

A fase de comunica ção é a última, a que conclui a pesquisa realizada. Através dela tanto a comunidade científica quanto a sociedade em geral poderão avaliar e utilizar os resultados obtidos. Sem a fase de comunicação, a pesquisa se torna apenas um esforço perdido ou um monte de papéis empoeirados no escritório de um pesquisador. A comunicação se dá através da redação de um documento científico cujas técnicas de construção serão exploradas nas seções seguintes.

Fontes: http://contextopolitico.blogspot.com/2008/11/metodologia-do-trabalho-cientfico-fases.html
http://www.guanis.org/metodologia/as_etapas_da_pesquisa.pdf
http://www.blogconsultoria.natura.net/wp/wp-content/uploads/2010/03/pesquisa.jpg(Imagem)

As Proteínas Derivadas

As proteínas derivadas se formam a partir de outras proteínas por desnaturação, como as peptonas (formadas durante a digestão). Tendo em vista a grandeza das moléculas, temos as proteoses, as peptonas e os polipeptídeos. Elas têm o tamanho de 0,001 a 0,2 micrômetros de diâmetro formando uma solução coloidal na água.
Elas (proteínas) são como uma fábrica de aminoácidos de todos os tipos, que podem se oxidar como energia na estrutura respiratória. E muitos fatores da coagulação também possuem natureza protéica. O transporte é feito pela hemoglobina.


Estrutura do aminoácido.

Uma proteína pode ter quatro níveis de estrutura molecular, sendo eles:
- Primário: os aminoácidos unidos através das ligações peptídicas.
- Secundário: representado por dobras na cadeia (a - hélice), que são estabilizadas por pontes de hidrogênio.
- Terciário: a proteína sofre um maior grau de enrolamento e surgem as pontes de dissulfeto para estabilizar este enrolamento.
- Quaternário: ocorre quando quatro cadeias polipeptídicas
se associam através de pontes de hidrogênio, como ocorre na formação da molécula da hemoglobina (tetrâmero).


A estrutura das proteínas classificada de acordo com a sua disposição no espaço em 4 tipos.

A forma das proteínas é um fator importante na sua atividade, se a forma for alterada, a proteína fica inativa. Esse processo é denominado desnaturação e pode ser provocado por altas temperaturas, alterações de pH entre outros fatores.


Demonstração de que a atividade enzimática é profundamente influenciada pelo pH, que, quando inadequado, pode promover a inativação da molécula enzimática.

A desnaturação é geralmente irreversível, que consiste na quebra das estruturas secundária e terciária de uma proteína.


Esquema de como se dá o processo de desnaturação.

No nosso organismo estão presentes algumas células que sabem quais são as proteínas “estranhas”: os antígenos. O organismo produz proteínas de defesa: os anticorpo (gamaglobulinas).
As funções das proteínas podem ser agrupadas em várias categorias (de acordo com a sua função). As proteínas desempenham nos seres vivos as seguintes funções: estrutural, enzimática, hormonal, de defesa, nutritivo, coagulação sangüínea e transporte.
Toda enzima é uma proteína; Estas enzimas são importantes reguladoras das reações biológicas. Entre essas proteínas com função enzimática estão as lípases. Podemos caracterizar os hormônios como substâncias elaboradas pelas glândulas endócrinas e que, uma vez lançadas no sangue, vão estimular ou inibir a atividade de certos órgãos. É o caso da insulina, hormônio produzido no pâncreas e que se relaciona com a manutenção da glicemia (taxa de glicose no sangue).”

Fontes:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/proteinas/proteinas.php
http://www.universitario.com.br/celo/topicos/subtopicos/citologia/bioquimica/proteinas.html
http://www.todabiologia.com/saude/proteinas.htm

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

[PP]

Proteína: Palavra que se escuta em todos os lugares.
Escutar não significa saber, deve-se pesquisar e estudar para se aprofundar.
Pois bem, existem 4 tipos de biomoléculas; Ao fazer um bolo, você utiliza pelo menos duas: Carboidratos (na farinho e no açúcar), Lipídeos (na manteiga).
Bom, vamos voltar a palavrinha inicial: POTEÍNA => Elas possuem estruturas e caso uma molécula dessa estrutura se modifique, já não é a mesma substância.
A natureza é a responsável por fazer as proteínas que parecem anéis de ligação muito pequeninos e caso você esteja estudando ou já estudou química, sabe bem do que estou falando!
As proteínas são tão incríveis que possuem a capacidade de se auto-quebrarem para formarem uma outra proteína (autólise).
Bom, esta foi apenas uma pequena introdução sobre proteínas, o que é bem curioso porque se você perguntar o que é proteína para alguém, difícilmente essa pessoa saberá te responder corretamente, ou melhor, completamente*
No dia 13/09 tivemos uma aula prática com a Dra.Isabel Batista, em uma discussão sobre proteínas e sobre a vida de um pesquisador.
Dra.Isabel nos auxiliou com um experimento de 6 substância diferentes enquanto discutíamos um pouco da carreira que ela optou por fazer pelo resto de sua vida. É interessante vermos como as coisas não vem fácil, mas que se nos interessarmos por algo, devemos procurar saber mais a fundo para que possamos realizar boas coisas com aspectos que sejam de nosso interesse.
Isabel Batista nos contou que foi fazer estágio no exterior, em um local em que as pessoas controlavam o número de banhos que ela tinha que tomar por dia, além dela ficar longe da família e no meio do frio!! Haja coragem!!
Ela conta que valeu a experiência e que apesar dela não saber muito o que queria fazer inicialmente, quando ela viu que gostava do que tinha começado, se embalou com tudo e hoje, é uma ótima pesquisadora; ela não tem hora expecífica para sair do laboratório, mas realiza seus trabalhos da melhor forma possível!
Fecho o bloco 'pesquisa e proteínas' agradecendo Dra.Isabel pela palestra e dando um alerta a você leitor, que além de saber explicar o que é proteína, também sabe como é a vida de um pesquisador e a importância de se seguir o que gosta apesar das dificuldades!!

C.P

É questão de ética!

Clonagens, utilização de animais e pessoas para experimentos, medicações, você acha certo?
Esta é uma parte polêmica da ciência; algumas pessoas visam melhoras e novidades, enquanto outras pensam que a natureza não pode se modificar atravéz de alterações humanas e diversas outras controvérsias [...] Enfim, existem milhares de opiniões que se diferem, porém, não se pode dizer que uma esteja certa e outra errada se não tivermos fortes argumentos que excluam totalmente outras possibilidades de oposição (o que seria impossível).
Na última aula no Laboratório, discutimos sobre ética. A ética tanto pode ser pessoal, ou seja, você fazer algo equilibrado que não fuja das normas e tenha conciência pessoal de que está agindo corretamente, e a ética perante a sociedade. Existem formas de agir que estão dentro do padrão, ou seja, não maltratar e não interferir de forma rústica determinadas coisas ou seres.
Na aula, fizemos grupos a favor e contra determinadas ações como exemplo a utilização de animais e pessoas em experimentos, além de termos assistido o filme 'sexto-dia'. Após a discussão, cocluímos que sempre haverão argumentos para oposição e o melhor que se tem a fazer é a realização de tudo dentro do padrão, ou seja, a amenização de uma situação: A aplicação de uma agulha em um coelho deve ser feita de forma que o animal não sinta dor e não haja danos. Essa e muitas outras formas de se agir, podem ser consideradas como 'ações éticas'.

domingo, 25 de setembro de 2011

Ética e Moral

No nosso último encontro - sobre ética no uso de animais em pesquisas de laboratório - surgiu uma dúvida entre os divulgadores da ciência: Qual a diferença entre Ética e Moral? A pergunta pegou a equipe de educadoras de surpresa e nos deixou intrigadas! Fomos então atrás dessa resposta!

Segundo o dicionário Michaelis, Ética é a parte da Filosofia que estuda os valores morais e os princípios ideais da conduta humana; É o conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão. A Ética está representada por um conjunto de normas que regulamentam o comportamento de um grupo particular de pessoas, como por exemplo, advogados, médicos, psicólogos e psicanalistas. É comum que esses grupos tenham o seu próprio código de Ética, normatizando suas ações específicas.

Já a Moral é a parte da Filosofia que trata dos atos humanos, dos bons costumes e dos deveres do homem em sociedade e perante os de sua classe. A moralidade é um sistema de valores do qual resultam normas que são consideradas corretas, como por exemplo os Dez mandamentos, os Códigos Civil e Penal, entre outros.

Nesta interpretação, Ética não se diferencia em nada da Moral, com a diferença de que Ética serviria de norma para um grupo determinado de pessoas, enquanto a Moral seria mais geral, representando a cultura de uma nação, religião ou época.

Esperamos ter respondido a pergunta!

sábado, 24 de setembro de 2011

Biodiversidade micro e macro

A biodiversidade refere-se a todas as variedades de vida reveladas nos genes, espécies e ecossistemas. E a biodiversidade é o efeito natural resultante do processo da evolução e das relações que há entre cada um dos componentes que nela são organizados, dizendo assim que as espécies estão íntima e multiplamente relacionadas umas com as outras e com as separações não-vivas que estão no ecossistema.


"A biodiversidade é necessária para a saúde biológica da Terra porque faz com que os ecossistemas sejam mais elásticos. Como há um equilíbrio dinâmico no planeta, onde uma comunidade, espécies e ecossistemas diferem geneticamente, isso faz com que estas sejam muito mais fortes e que suportem melhor as perturbações. "

Maitê.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Diorama e sua importância para sociedade

O diorama é mais uma das varias maneiras de divulgação cientifica que mostramos nesse blog, sendo que a sua principal finalidade é representar um ambiente através da montagem, utilizando pinturas, animais empalhados, plantas desidratadas e etc. Tanto o cenário como os outros objetos representativos precisam tentar se aproximar o mais da realidade quanto possível, precisando obrigatóriamente seguir uma proproção real entre o material em exposição, pois o diorama serve principalmente para a sociedade poder observar como se dá a interação dos animais entre sí e observar os habitats das diferentes espécies de animais.
É um recurso bastante pedagógico por ser algo que desperta o interesse das crianças para algo educativo, sendo um local de aprendizagem fora do ambiente escolar. Lembrando que essa é valida para qualquer idade, então vá desfrutar do conhecimento e suas interatividades.

Yan

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Os Dioramas como forma de expor a Biodiversidade

Em uma visita ao Museu Biológico do Butantan, o grupo da Pré-Iniciação realizou a confecção de um Diorama após uma visita monitorada e uma palestra com Adriano Dias de Oliveira.
O museu biológico abrange uma extensão especializada em dioramas e como foco, os biodioramas, além de valiosos informantes.
Os dioramas são objetos focados na exposição, ou seja, há um cenário que exerce a função de apresentar uma situação em um determinado tempo real. Apesar de parecerem simples, os dioramas devem ter as características mais próximas da realidade, ou seja, o animal representado na cena deve estar de acordo com as demais características ao seu redor; Geralmente, os animais desta exposição são empalhados (taxidermizados), porém, existe um segundo tipo desta exposição chamado Biodiorama em que os animais se encontram vivos.
Os dioramas vieram do teatro para os museus, James Terry Wilson foi o primeiro a realizar um diorama; hoje em dia, quase todos os museus possuem este valioso objeto que mostra algo realista em um momento específico do tempo, representação ambiental com contexto real, representação com perspectiva, figuras e réplicas de animais trabalhados em escala.



Vale a pena conferir as novidades e informações que o Museu Biológico do Butantan traz. Além de biodioramas, existem algumas curiosidades como:
A) Qual a diferença de animais venenosos e animais peçonhentos
B) O que é uma fosseta Loreal
C) Porque a cobra tem a língua Bifurcada (Cortada ao Meio)
D) O que é Mimetismo
E) Qual a relação das cores das cobras
F) Porque ás vezes as cobras parecem cegas
G) Porque a algumas cobras possuem chocalho

Ficou curioso(a)? Seria interessante que você fizesse uma visita ao museu e tirasse todas as suas dúvidas com especialistas do assunto, porém postarei um breve resumo apenas sobre algumas características interessantíssimas desse maravilhoso animal: a Cobra.
O sapo é considerado um animal venenoso porque possui glândulas com veneno e estas são ativadas somente com o ataque inimigo. As cobras são peçonhentas porque mordem sua presa intencionalmente para liberação do veneno e a ocorrencia da morte de seu 'futuro alimento', VALE RESSALTAR que nem todas as cobras possuem veneno, algumas fazem uso da força para quebra de ossos de sua presa, novamente repito que para mais informações, vale a pena visitar a exposição que tem como função ir muito mais a fundo no assunto abordado.



Fosseta Loreal é um buraquinho que as cobras possuem; este, se localiza entre os olhos e o nariz e é um órgão que percebe o calor.



A língua bifurcada é como se fosse o nariz da cobra, ou seja, como ela possui um olfato ruim, ela utiliza a língua para sentir a direção de sua presa.


Mimetismo é quando uma cobra não venenosa tem a aparência igual a uma venenosa (mecanismo de defesa), o interessante é que estas se encontram sempre em mesmo ambiente.




Por: Camila Pellicciari

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Reflexão sobre a parceria pública privada (PPP)

A parceria pública privada (PPP) é um contrato administrativo, fazendo uma aliança entre o serviço ou uma obra pública com um parceiro privado, com o propósito de se realizarem projetos de grande porte, sendo que esses projetos não conseguiriam ser mantido pelo Estado, sendo que o governo atual está em falta com grandes obras em muitas áreas, sendo que essa parceria é uma forma de melhorar os recursos necessários para os investimentos, conseqüentemente irá aumentar o desenvolvimento econômico e social do Estado.


Os benefícios de um Estado em implantar o PPP é que dependendo do projeto a ser executado (sua importância) não precisará realizar um investimento nos recursos e não haverá necessidade de contratar mais pessoal, sem gasto de tempo e a implementação desse projeto, significando no final a realização de um serviço de boa qualidade. Os benefícios de um parceiro privado na implantação da PPP por parte da legislação é que haverá um contrato de longo prazo, visando lhe assegurar um fluxo estável com garantias oferecidas pelo Estado, além de obter melhores condições afim de obter financiamentos para que se possa executar os projetos que serão objetos da parceria.


Lembrando que as PPP podem atuar em diversas áreas, como: implantação, ampliação, melhoramento, reforma, manutenção ou gestão de infra-estrutura pública, prestação de serviços públicos, exploração de bem público.

Fonte:http://www.sepl.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=92&tit=Saiba-o-que-sao-Parcerias-Publico-Privadas-PPPs

Yan

Análise do texto de Bruno Latour "Trecho de um diário de Campo"

O texto de Bruno Latour descreve como é um dia comum de um pesquisador, detalhando ao máximo todas as falas das pessoas envolvidas, quanto as suas respectivas ações, de modo com que o leitor se imagine no espaço, se envolvendo e participando dos experimentos junto com os cientistas, essas descrições é uma forma de aproximar o conhecimento científico e a sociedade.

Os registros dessas descrições detalhadas do experimento podem auxiliar na reexperimentação desse mesmo experimento, mas por outro grupo de cientistas ou esses registros descritivos podem auxiliar em pesquisas futuras.

Yan



Período X Pensamento Científico X Sociedade

Essas três concepções se relacionam diretamente, sendo que precisamos entendê-las para compreender a sociedade em que vivemos hoje. Deste modo precisamos saber um pouco mais sobre o pensamento científico, à sociedade em diferentes períodos, por isso passaremos as informações coletadas da visita ao Museu Histórico do Instituto Butantan e o encontro com a Dra. Adriana Mortara.


Na sociedade primitiva a produção era apenas para o consumo necessário (sobrevivência do grupo), os produtos do trabalho eram próprios, sem troca e não havia produções excedentes, o trabalho era organizado de forma coletiva, sendo que a economia era colher e plantar basicamente, dentro dessa sociedade havia relações de parentesco (se organizavam em clãs),havia uma grande ligação com a religião que era o toteísmo que significa adorar algum símbolo ou algo espiritual, se tornando um toten, esse toten pode ser um animal, planta ou instrumentos de trabalho importante para a economia do grupo.


Na civilização grega houve uma grande produção mercantil associada ao desenvolvimento do escravismo sendo a base econômica, durante o século XVI a II a.C. surgiu o pensamento científico e filosófico, houve um conflito de diferentes pensamentos entre Mito (seres criado para explicar fenômenos naturais) x Logos (razão, pensamento racional).


Na Idade Média ou Idade das trevas que durou do Século V ao XV d.C. foi dividida em duas regiões (oriente e ocidente). No oriente a sociedade era bizantisma e muçulmana, houve um grande desenvolvimento técnico (construção de irrigações, represa, canalização, atrelagem de cavalo, relógio, bússola), também houve desenvolvimento da ciência (matemática, medicina, geografia, estudo dos gregos por Aristóteles), a sociedade estava organizada em um sistema feudal e havia opressão da Igreja Católica atrás dos pensadores contrários as suas concepções, dificultando a "circulação" do pensamento científico.No ocidente houve produção feudal (substituição do escravo para o uso do servo, como a agricultura, ruralização, fragmentação do território), existia relação de trabalhos pessoais e de dependência, houve avanços técnicos até o século X (força do ferro, da água e moinho de vento), quando se obteve uma maior intensificação do comércio ocorreu maiores avanços técnicos ao século XI (como: atrelagem a cavalo, ferradura, cavalo substitui boi em charrua, roca, tear, força hidráulica, bússola), a ciência foi limitada por força da Igreja Católica (que controlava o monopólio do saber), a Igreja controlava a produção do saber se limitando a cultura greco-romana e os seus dogmas, a metodologia se dava da seguinte forma havia a observação e experimentação, depois aceitação ou rejeição dá idéia (no caso da rejeição acontecia a proibição), houve um grande conflito de diferentes pensamento entre a Razão e a Fé.


Na Idade Moderna houve a perda de poder feudal (formação dos Estados nacionais, monarquia absoluta), transição do feudalismo para o capitalismo, aconteceu um grande descobrimento (novas rotas, centros comerciais), houve um crescimento no comércio, foi o período das cruzadas, ocorreu a divisão do trabalho entre o campo e a cidade, começou a surgir instituições financeiras e práticas mercantilistas, surgindo as primeiras indústrias e havendo a especialização do trabalho. O pensamento da sociedade que predominava era o antropocentrismo havia uma relação entre o homem e a natureza, houve uma valorização da capacidade humana, a ciência era prática e não contemplada, ocorreu uma disputa entre a Fé (teocentrismo) e a Razão (antropocentrismo), outra disputa foi entre as ciências contemplativas e as ciências práticas, ocorre a contraposição dos valores das camadas sociais mais baixas.


Yan e Barbará

sábado, 3 de setembro de 2011

Laboratório Especial Piloto de Pesquisa e Desenvolvimento de Imunobiológicos Veterinários


Atualmente, o instituto Butantan exerce diversas pesquisas, biotecnologias e produção de imunobiológicos (soros e vacinas) com uma parceria á Secretaria da Saúde do Governo do Estado de São Paulo.

Dentre essas parcerias que o Butantan realiza, ele se constitui juntamente com o Laboratório Especial Piloto de Pesquisa e Desenvolvimento de Imunobiológicos Veterinários que recebe parcerias internacionais no desenvolvimento de Produtos e financiamento da FAPESP e FINESP, cooperação da USP,e IPEN.

Este Laboratório foi inaugurado em 2006 com intuito de pesquisas e desenvolvimentos de imunobiológicos. A saúde pública animal se interessa com o projeto realizado porque eles contribuem com o mercado e a saúde/bem-estar animal tanto nacional quanto internacionalmente.

O butantan realiza diversos projetos com o intuito de utilizar recursos para o Mercado Brasileiro. Existe também, uma parceria com outras empresas em busca de tecnologias e novidades.

O Laboratório de Imunobiológicos Veterinários possui uma equipe muito empenhada, contendo: Dois pesquisadores, dois assistentes de Medicina Veterinária, uma farmacêutica e o apoio de sete auxiliares. Apesar da equipe ser pequena, o que vale lá é o conteúdo e não a quantidade, sem contar que alguns processos exigem sigilo, segurança e ética.

São realizadas atividades como o cultivo de células e fermentação bacteriana através de máquinas incríveis e infelizmente, muitas vezes, apenas internacionais; como o diretor do LEPDIV, Dr. Celso P. Caricati disse, o Brasil deveria se empenhar mais no desenvolvimento de novas tecnologias.

O Lab. Especial Piloto de Pesquisas recebe visitação apenas de alunos autorizados, as visitas são raras no local e não podem ser realizadas em época experimental. Como o local possui Nível de Segurança II (como você já deve saber o que é através de postagens posteriores), possui todo um processo de vestimentas anterior á entrada para visitação; São fornecidos sacos plásticos a cada um dos estudantes (EPI), contendo tocas para cabeça, calça, camisa e sapatilhas (descartáveis). Em frente a entrada das salas de desenvolvimento, existe uma espécie de mureta, em que a parte do corpo desprotegida deve estar anterior a ela e a parte já com as vestimentas adequadas, deve estar do outro lado, ou seja, até mesmo para troca de roupa e segurança, existe todo um procedimento.

Já vestidos, os alunos da Pré-Iniciação científica cuja beneficamente o número era pequeno, entraram um por um em uma primeira sala principal. Digo ‘beneficamente’ em relação a quantia de pessoas por conta das salas serem reduzidas em seu tamanho.

Antes da conversa e palestra com o Dr.Celso, havia uma ideia inicial e um receio de todo o cuidado ser referente à segurança pessoal, porém, não é direcionado completamente a isso, literalmente ‘seria mais fácil infectarmos o local do que o local nos infectar’; apesar disso, todos os que trabalham no local, são vacinados e devem fazer exames de sangue mensalmente.

Continuando o processo de descrição do local, falarei um pouco sobre as salas. Em sua maioria, as sala possuem duas portas veladoras, em que uma só poderá ser aberta após a outra estar completamente fechada. Entre essas duas portas existe a já citada ‘mureta’ em que deveria haver uma troca de vestimenta novamente, tudo para evitar de infectarmos o local; como estávamos em visitação, não foi necessário este processo, mas os trabalhadores estão cientes e devem realizá-lo.

Abaixo, prossegue a listagem da Estrutura Laboratorial:
- Sala de Fermentação Bacteriana
- Sala de Produção Viral
- Sala de concentração e purificação
- Sala de formulação
- Sala de envase e recrave
- Salas de lavagem e preparo de materiais
- Salas de esterilização e despirogenização
- Sala de controle de processo
- Sala de expedição de produtos


Bom, agora, falando um pouco do que é produzido nas diversas salas, existem a construção da Vacina anti-rábica (com cultivo celular e peptonas vegetais em cultura), vacina polivalente, pesquisas com adjuvantes oleosos (vindo da amazônia), estudos das formas dos produtos biológicos (liquido ou liofilizado).
Agora, referindo-me sobre os equipamentos, admito que devo elogiá-los. O laboratório abrange máquinas incríveis e muito desenvolvidas com funções inigualáveis:
- Biorreator para cultivo celular
- Forno e autoclave
- Microscópios invertidos (para visualização de cultura de células)
- Módulo Fluxo Unidirecional
- Autoclave Barreira
- Capela Fluxo Unidirecional
- Câmara Fria (para insumos, matérias primas)
- Estufas e Centrífugas
- Botijão de Nitrogênio

É muito importante as parcerias que existem dentro do Laboratório de Imunobiológicos Veterinários e o Butantan, as máquinas são todas financiadas através de acordas entre outros.

Curiosidade I: Você sabe qual é a função de uma vacina? Muitos confundem a sua real função. Pois bem, a vacina é feita com o intuito de um processo de imunização responsável por proteger o animal de doenças, ela não impede infecções, mas impede o surgimento de uma doença que se agrave. A vacinas que estão em pesquisa são: Raiva (infecções em cães, gatos, morcegos) e Clostridium (fatal para bovinos, ovinos e outros ruminantes).

Curiosidade II: Os vírus não sabem se multiplicar sozinhos, eles entram na célula e aí sim, ela reproduz outros vírus.

Finalmente, finalizo esta narrativa informativa agradecendo a toda equipe do LEPDIV pela oportunidade de visitação e principalmente ao Veterinário, Diretor e Pesquisador Celso P. Caricati pelas preciosas informações.

-

Texto Por: Camila A. S. Pellicciari

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O que são as PPPs? Quais as suas iniciativas? Quem é o beneficiado?

As Parcerias Público-Privadas tem o objetivo de fazer com que serviços de qualidade cheguem à população, como por exemplo, vacinas desenvolvidas para uma determinada doença. Sendo assim, elas (PPPs) são quem lançam, financiam, executam e atuam (através de um setor privado) um determinado serviço.
Além disso, as PPPs são extremamente importantes para as comunidades carentes (que não possuem saneamento e outras infra-estruturas básicas.
A iniciativa privada e governo são quem dividem os resultados e investimentos (com uma proporção estabelecida por um contrato), assim, para o governo, um parceiro num projeto facilita a liberação de recursos para outras obras e para as empresas privadas a participação do governo (juntamente com ela) se torna atraente num projeto que teoricamente não seria interessante para ela sozinha.
Resumindo: as PPPs auxiliam, junto com o governo um determinado projeto para fazer com que a vida de toda uma comunidade melhore, fazendo com que desde o saneamento básico até uma orientação chegue a estes.

Para um melhor entendimento, seguem algumas definições sobre o que foi tratado acima:


(Imagem retirada do site: http://www.passeiweb.com/saiba_mais/voce_sabia/ppps)

Dinâmica da teia

Durante um de nossos encontros, realizamos a atividade da dinâmica da teia, a qual consiste em fazer uma ligação entre temas, desencadeando num debate.
Em tal atividade, fizemos o ligamento entre divulgação, ciência, sociedade e outros temas que trabalhamos no projeto, ligando um tema (representado por uma pessoa) com um barbante, de forma que tantas ligações foram possíveis a ponto de virar uma teia!
A dinâmica serve para fazer um debate, com o qual sabemos a importância dos temas e para sabermos que entre eles há um ligação: um depende do outro!

Dinâmica da Teia

Houve um, encontro em que os alunos da Pré-IC participaram de um jogo que representava uma teia de barbante com diversas ligações relativas.
Inicialmente,o barbante começou com o tema principal, ou seja 'ciência'. Cada pessoa recebeu uma placa com um nome. Após o início do jogo em que o indivíduo com a placa 'ciência' desse o barbante ao próximo com um nome que está interligado ao seu, esta pessoa tinha a mesma função e assim por diante.
As palavras contidas nas placas eram fatores próximos a ciência como as pesquisas, a sociedade, as contradições etc.
A atividade nos foi dada sem nenhuma explicação, apenas um objetivo que era interligar os próximos; ao seu final, nos foram feitas algumas perguntas e refletindo, percebemos que a ciência vai muito além do que imaginávamos.
Existe um ciclo com diversos meios relacionados a ciência, tanto a favor como contra; a sociedade se encontra o tempo todo em constante mudança e fatores como comportamente e até mesmo religião interferem no comportamento e divulgação de determinadas coisas.
A dinâmica foi muito produtiva e tinha como foco fazer com que forcemos a ideia de que existem infinitos meios caminhando ao lado da ciência.


C. Pellicciari

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Níveis de Biossegurança


"Para manipulação dos microrganismos pertencentes a cada uma das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de segurança, conforme o nível de contenção necessário. Estes níveis de contenção são denominados de níveis de Biossegurança.

Os níveis são designados em ordem crescente, pelo grau de proteção proporcionado ao pessoal do laboratório, meio ambiente e à comunidade.

O nível de Biossegurança 1, é o nível de contenção laboratorial que se aplica aos laboratórios de ensino básico, onde são manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco 1. Não é requerida nenhuma característica de desenho, além de um bom planejamento espacial e funcional e a adoção de boas práticas laboratoriais.

O nível de Biossegurança 2 diz respeito ao laboratório em contenção, onde são manipulados microrganismos da classe de risco 2. Se aplica aos laboratórios clínicos ou hospitalares de níveis primários de diagnóstico, sendo necessário, além da adoção das boas práticas, o uso de barreiras físicas primárias (cabine de segurança biológica e equipamentos de proteção individual) e secundárias (desenho e organização do laboratório).

O nível de Biossegurança 3 é destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco 3 ou para manipulação de grandes volumes e altas concentrações de microrganismos da classe de risco 2. Para este nível de contenção são requeridos além dos itens referidos no nível 2, desenho e construção laboratoriais especiais. Deve ser mantido controle rígido quanto a operação, inspeção e manutenção das instalações e equipamentos e o pessoal técnico deve receber treinamento específico sobre procedimentos de segurança para a manipulação destes microrganismos.

O nível de Biossegurança 4, ou laboratório de contenção máxima, destina-se a manipulação de microrganismos da classe de risco 4, onde há o mais alto nível de contenção, além de representar uma unidade geográfica e funcionalmente independente de outras áreas. Esses laboratórios requerem, além dos requisitos físicos e operacionais dos níveis de contenção 1, 2 e 3, barreiras de contenção (instalações, desenho equipamentos de proteção) e procedimentos especiais de segurança."

Fonte: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/niveis_de_bioseguranca.html

Principais informações do texto de Bruno Latour, “Vida de Laboratório”

No diálogo (mostrado no post abaixo), o autor mostra como é a rotina dentro de um laboratório: pessoas trabalham na correria, onde o tempo parece valer ouro e fazer toda a diferença. Além de toda essa correria, dentro do laboratório os cientistas tem uma linguagem própria, quase como se fosse "restrita", com a utilização de diversos jargões (que um indivíduo que não está acostumado a lidar com esse tipo de linguagem estranharia algo que já faz parte do cotidiano de pesquisadores, por exemplo).
A partir do momento em que o assistente está lado a lado com o pesquisador, trabalhando no mesmo ambiente e fazendo então, parte de uma mesma pesquisa (a procura de respostas, estando presentes na prática, etc.) eles se tornam "um só corpo".

OBS: Tal linguagem presente em laboratórios já pôde ser vista diversas vezes por nós, alunos do Pré-IC, nas visitas feitas aos laboratórios.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Níveis de Segurança em Laboratórios



Existe uma Organização Mundial de Saúde (OMS) que há muito tempo sabe que a segurança biológica, é uma questão importante a nível internacional! É tão importante, que pessoas de conhecimento, se juntaram para elaborarem até mesmo manuais de segurança.
Para não ocorrerem acidentes com pessoas que mechem em laboratórios, existem proteções como Isoladores de pressão negativa em plástico flexível, Material de pipetar, Homogeneizadores, batedores, misturadores e geradores de ultra-sons, Ansas descartáveis, Microincineradores, Equipamento e roupa de protecção pessoal.
Assustado(a) ? Caaaaalma ! Esses equipamento não são utilizados em todo ou qualquer laboratório. Existem diversos tipos de laboratórios e dependendo do que é feito nele, a proteção aumenta ou diminui.
Existem meios obrigatórios a serem tomados em alguns locais que exigem segurança: Manipulação segura de amostras em laboratório, uso de pipetas e meios de pipetar, evitar a dispersão de materiais infecciosos, Utilização de câmaras de segurança biológica, Evitar a ingestão de material infeccioso e o contacto com a pele e os olhos, Evitar a inoculação de material infeccioso, Separação de soro, Utilização de centrifugadoras etc.




Bom, este artigo é um tanto cansativo, mas o que vale, é saber que existem diversos tiipos e níveis de segurança em laboratórios. Existem vestimentas com luvas tocas, máscaras, botas e etc. Ao visitar algum laboratório que não esteja abtuado, procure adquirir o máximo de informaçóes e seguir a regras determinas para sua segurança!

Por: Camila Pellicciari

"Vida de Laboratório"

Discussão do texto Bruno Latour “Vida de Laboratório”

TRECHO DE UM DIARIO DE CAMPO'

9.05: Wyli e atravessa a sala e entra no escritório. Diz alguma coisa apressadamente. Fala que fez uma grande bobagem. Mandou o artigo...(o resto não se compreende).
9.05.3: Barbara entra. Pergunta a Jean que tipo de solvente deve usar nas colonias. Jean responde de dentro do escritório. Barbara vai embora,volta para sua bancada.
9.05.4: Jane entra e pergunta a Marvin:"Quando você prepara a intravenosa com morfina, a solução é salina ou só com água?" Marvin, que escreve sentado a mesa, responde sem levantar a cabeça. Jane sai.
9.06.15: Guillemin entra na sala e dá uma espiada nos escritórios, esforçando-se para juntar gente o bastante para fazer uma reunião de trabalho: "Esse é um negócio de 4 mil dólares. E preciso resolve-la no máximo nos próximos minutos."Ele some.
9.06.20: Nick entra pela porta da seção de química. Entrega um frasco a Marvin: "Aqui estão seus 200 microgramas. Não esqueça de anotar o número de código nom livro." Nick sai.


-> Na Parte 'trecho de um Diário de Campo', Bruno Latour demonstra com clareza o cotidiano dentro de um laboratório. Ao colocar o tempo em que os momentos se passam e as rápidas passagens de imediata 'ação e reação', a ideia é que a vida em laboratórios é corrida, as pessoas interagem o tempo todo de uma forma muito prática, todo tempo do mundo é valioso!
Existem termos técnicos científicos que são a linguagem utilizada em alguns trechos, uma linguagem bem típica da pessoa que trabalha em laboratório, o que pode parecer bem estranho para quem está de fora,quem trabalha diariamente com os termos isso se torna praticamente parte do dia-a-dia.
O pesquisador e o assistente se tornam quase uma família em um ambiente que estão constantemente compartilhando emoções durante o trabalho. Os pesquisadores passam o tempo todo inteirados em pesquisas e procura de respostas, o que faz com que eles gastem um bom tempo de suas vidas no local de trabalho, o que gera uma relação muito próxima das pessoas que estão interagindo.
A Equipe do Blog adquiriu diversas experiências em visitas a laboratórios e podemos ver com clareza que a situação abordada é quase a mesma em todos os locais visitados !

Por: Camila Pellicciari.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

“Teia da reflexão”

No último encontro da pré-iniciação científica, nos foi apresentado um jogo bastante educativo chamado “dinâmica da teia”. Esse jogo tinha o propósito de mostrar que a ciência não é algo avulso, mas sim o contrário, a ciência está relacionada à várias coisas, como a pesquisa, divulgação e a sociedade onde todas estão ligadas entre si, umas mais diretamente do que outras.

Essa atividade também ajudou a compreender como a ciência está presente no nosso dia-a-dia, não seguindo uma forma cronológica, desse modo podemos pensar em ciência como um ciclo que pode seguir por caminhos diferentes, não tendo um fim, ou seja, um ciclo eterno.



Yan

Para que serve a pesquisa científica?Do ponto de vista da sociedade.

A pesquisa científica serve para que haja uma comunicação entre a população e os pesquisadores, sendo que ambas as partes contribuem para o desenvolvimento de novas pesquisas, podendo no futuro esses registros ajudar na criação de um novo antídoto, melhorando a saúde da sociedade.

Mas a população também pode ajudar na pesquisa científica através de pequenas atitudes como: mostrar um animal de sua região para um pesquisador (de modo seguro), relatar que em sua cidade está com uma epidemia de determinada doença...

Bom, esses foram alguns exemplos, lembrando que há outras formas de divulgar as pesquisas científicas, encontre a sua!


Yan



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

ANIMAIS VENENOSOS E PEÇONHENTOS

Seja muito bem-vindo(a) ao Blog da Pré-Iniciação Científica (INCTOX), neste bloco, você poderá apreciar as ricas informações do nosso tão querido Butantan através de uma longa visita ao Laboratório de Entomologia e Parasitologia e o Laboratório de Biologia Celular.
O Instituto Butantan desenvolve pesquisas com diversos tipos de animais, além de ter uma rica coleção destes; Os laboratórios desenvolvem antídotos contra picadas de animais (cobras, carrapatos, aranhas, lagartas, abelhas, vespas, formigas, etc) além de específicos materiais que servem como peças de um grande quebra-cabeça.
Com certeza boa parte de nós já vimos aquela ‘minhoquinha peluda’, ou seja, Lagartas. Temos uma informação mínima de que em contato a pele, ela transmite a sensação de queima. Existe espalhada por todo Brasil uma espécie de Lagarta chamada ‘Lonomia’ em que ao entrar em contato com alguém, solta veneno através de seus espinhos; O seu veneno tem o potencial de fazer com que as pessoas fiquem com fortes coceiras sobre todo o corpo, além de causar graves hemorragias, e é nesta parte em que o Instituo entra: ele possui um ‘cemitério congelado’ de Lonomias; sempre que alguém é picado e procura ajuda, o Butantan fornece uma espécie de antídoto em um processo em que os pesquisadores separam as patas dos animais congelados e transformam em um coquetel!



Agora pense: Você sabe qual é a diferença entre Mariposa e Borboleta? O atencioso Pesquisador Roberto nos responde: A genitália. Pode ser que sua resposta tenha sido ‘a cor’, porém, existem borboletas muito parecidas com mariposas e podemos diferencia-las somente com os seus orgãos genitais que se diferem. As mariposas podem causar dermatite, um sintoma que causa 12 dias de coceira, mas também possuem sensores incríveis (células nervosas) que são ligados a seus neurônios e transmitem sensações sexuais em relação a futuros parceiros e á direção do vento.



O que te lembra a palavra Malacologia? Talvez Moluscos? Sim, é o estudo de todos aqueles animais que são invertebrados. A unidade de Malacologia abrange pesquisas de Lesmas, moluscos, invertebrados aquáticos e possui um criadouro com aquários que cultivam Caramujos com capacidade de transmitir uma devastadora doença chamada Parasitose. Ao entrar em contato com um verme intestinal do homem nos lagos, os caramujos vetores são infectados, o homem, por sua vez, quando em contato a estas águas, adquire a parasitose agravada pelos invertebrados.



Existe um nome para todo este rico material que é retirado da natureza, essas incríveis coletas são chamadas de Bioprospecção. Na unidade Butantan existem áreas como Parasitologia (estudo dos parasitas), Ematologia (estudo do sangue), Acarologia (estudo de ácaros) entre outras. Quanto a identificação de insetos, ela ajuda á população com relação a doenças patógenas que os animais são capazes de transmitir, grande parte desta identificação esta localizada no acervo.



Carrapatos, parecem todos iguais, mas são diferentes de 750 formas, dentre elas, moles (sem escudo) e duros (com escudo) em suas espécies. Esses animais sugadores de sangue podem ser específicos para animais e humanos, cachorros e vacas, porcos e cobras, grande ou pequeno; alguns deles tem função dupla: podem escolher o cardápio do dia, não sugam apenas de um, mas sim de vários, sem preferência de espécie.
Os carrapatos, assim como os insetos, não possuem sangue e sim uma substancia viscosa em seu lugar. O animal que impregna é bem interessante: possui uma cera para cobrir seus 7000 ovos com lavas (esta cera impede os ovos de secarem e seus filhotes morrerem, além de ter substâncias anti-bacterianas e anti-fungos). Sua saliva tem um anestesiante que faz com que o ser picado não sinta nada na hora em que o ato ocorre. Para fechar com chave de ouro, os carrapatos possuem algo muito benéfico que esta sendo analisado no Biotério do Instituto Butantan: A amenização do Câncer.



Os estudantes do Inctox tiveram a possibilidade de ter uma entrada exclusiva em uma unidade que abrange pesquisas com cobras cegas e cobras de duas cabeças (popularmente falando); Este é um projeto em que são testados os sensores destas cobras e a capacidade de percepção de diferentes coisas. O local tem a criação de Lagartos, Sapos Aquáticos, [grilos e baratas] (alimento dos animais).
Você sabe qual é a diferença entre Sapo, Rã e Perereca ? Quase todas as pessoas possuem suposições, mas a verdadeira resposta é a seguinte: Os Sapos costumam ser grandes, com glândulas venenosas em suas costas, a Rã é bem viscosa e possui as patas com um formato específico aquático, já a Perereca, possui as pontas dos dedos redondas, assim como as rãs, são capazes de subir em árvores e grudar em alguns locais, mas a diferença é o seu tamanho, que é menor e como ela pula.



Todas as fontes textuais foram retirados unicamente e exclusivamente dos palestrantes e Trabalhadores do Instituto Butantan, além dos materiais fornecidos. Para mais informações, visite a unidade e saia muito satisfeito com a magnifica experiência!

Texto por: Camila A. S. Pellicciari

HQ Científico

Camila Pellicciari


A importância da Pesquisa Científica para Sociedade

Antigamente, as pesquisas científicas não eram valorizadas como são nos dias de hoje.
Pesquisas podem ser consideradas uma mobilização social, ou seja, existem grandes movimentos e ações quando algo é descoberto ou utilizado para ajudar/evitar algum acontecimento.
Assuntos como o fim do petróleo geram uma série de pesquisas com combustíveis alternativos que, visando o aquecimento global, impulsiona as pesquisas com combustíveis alternativos e não poluentes.
Como podemos observar em diversos lugares, o estudo e a procura de informações e novidades estão presentes em nossas vidas. O conhecimento e a pesquisa científica andam juntos e fazem uma dupla de extrema importância para o ser-humano tanto na saúde quanto financeiramente e de muitas outras formas, sem contar que ela sobrevive décadas e cada vez mais sua presença é essencial para nossas vidas.

Por: Camila Pellicciari


sábado, 6 de agosto de 2011

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

tirinha Yan

http://scienceblogs.com.br/discutindoecologia/images/tirinha-cartoon-aquecimento-global.gif

Pai, o que causa o Aquecimento Global?
- Uma lente de aumento bem grande.
- Outro dia muito quente. Deve ser o Aquecimento Global. Alguém deve fazer alguma coisa.
- E aí, rapazes. A estação do biquini começa mais cedo a cada ano!

O humor que está contido nessa tirinha é a que a humanidade prefere satisfazer os seus desejos acima de qualquer custo, mesmo que tais atos destruam o planeta.

yan

sexta-feira, 29 de julho de 2011









informas de um jeito divertido os q espalharam a peste negra ou peste bobonica, ah bactéria para a pulaga, a pulga p/ o rato o rato para os seres humanos...













como enrolar fazendo trabalhos de ciências, e como as crianças estão fazendo isso...

domingo, 24 de julho de 2011

Museu do Crime - USP

Comecei o passeio por dentro do museu pelas drogas, depois pelas máquinas de jogos antigas (utilizadas para ganhar dinheiro fácil as custas dos vícios dos outros). Entrei na sala dos bonecos e lá estavam os rostos dos bandidos mais conhecidos e suas histórias. Pude ver também, alguns objetos reais como a mala, do famoso crime da mala, fotos de crimes, instrumentos usados para matar, etc.
Além disso, no museu existem "armas" feitas com caneta, lençóis, alumínio de marmita e outras coisas bizarras; e o pior é que essas armas estranhas funcionam! Enfim, eu adorei rever tudo aquilo e super recomendo a vocês!




Localização: prédio da Polícia Civil, na Cidade Universitária - USP.

Bárbara.

Tirinha de ciência




Público: adolescentes e jovens.

A tirinha acima tem como finalidade, nos dizer que um iceberg não é um cubinho de gelo que por ter menor densidade, não afunda na água; e sim que ele tem uma continuidade, ou seja, a parte que se vê, acima do nível do mar, é apenas uma pequena parte de um imenso bloco de gelo que ele é.

Caso o Código Florestal Brasileiro mude, quais mudanças os répteis irão sofrer com a proposta?

Público: adolescente ou adulto com um conhecimento básico no assunto.

A partir de uma avaliação sobre fauna de nosso país, especialistas resolveram adotar uma série de mudanças no que se diz Código Florestal Brasileiro, afim de proteger mais de 700 espécies.
Há um código que faz com que os répteis da região das bacias e microbacias hidrográficas sejam afetados, e caso não sejam feitas alterações neste código, esses animais seriam seriamente prejudicados.
A variação de indivíduos em pequena quantidade em áreas como as próprias bacias seriam representadas de modo mais adequado, podendo então então, serem recolhidos dados de crescimento ou decréscimo, além de representações de animais como répteis.
O código que será utilizado para substituir o antigo que anda causando uma série de "percas", consiste em excluir as Áreas de Preservação Permanente (as APPs) e até em reduzir um pouco as larguras de matas ciliares (próximas aos cursos d'água, já que grande parte dos répteis vivem na altitude em áreas de matas, e com isso nessas áreas algumas espécies de répteis se tornaram mais vulneráveis, com mais tendência a extinção.
A ideia de um novo código não tem somente essas finalidades: usando espécies de plantas (em sua maioria exótica) serão recuperadas e cultivadas.
Algumas espécies de répteis não sobrevivem em lugares que já tiveram interferência do Homem (como as florestas exóticas), de forma que se possa ter Reservas Legais dentro de unidades de conservação. Mesmo com tudo isso, muitas espécies só podem se encontradas apenas em uma área e as Unidades de Conservação não bastariam para a sua manutenção.
Todas essas mudanças a respeito do Código Florestal serão repensadas, então, por alterações biológicas dentro da fauna de répteis do nosso país; e como se não bastassem todos esses "transtornos", algumas fórmulas de potencial farmacêutico (contidas em venenos, por exemplo) poderiam ser perdidas, caso o réptil que o possua seja extinto.

Bárbara

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Aula Prática: Museu de Microbiologia (Butantan) - 2ª Visita




A Segunda aula prática no Museu de Microbiologia foi muito produtiva para os Alunos da Pré-Iniciação Científica, segundo eles, uma das melhores aulas.

Com a atenciosa equipe que os auxiliou, os alunos aprenderam diversas práticas biológicas como o manejamento de equipamentos escpecializados, entre outros.
Conforme as fotos, leia a legenda e fique por dentro de tudo que rolou:










Visualização de Materiais a serem utilizados, dentre eles, folhas,
protozoários [...]










Explicação Prática de como Manejar os equipamentos (Microscópio, Lâminas e Lamínulas).











Foi dada uma receita de uma gelatina Salgada de Carne, usada para alimentação e sobrevivência de Bactérias para experimentos.















Existe uma espécie de estufa super higienizada em que são feitos alguns experimentos, em seu interior, existe uma máquina de esterilização que chega a 800ºC, descarte, corantes e todos os materiais necessários.












Explicação dos resultados do experimento da primeira visita "Bactérias mão suja/mão limpa"













Leitura do Slide Explicativo (Toxinas) e início da Atividade de Montagem


Dado o desafio, os alunos montam as peças que correspondem ao material das toxinas.










Contentes, os alunos finalizam a montagem.













Ao final, a equipe se junta para tirar uma foto de um produtivo dia de atividades e conhecimento!











POSTAGEM POR: Camila A. S. Pellicciari

Mudança do Ambiente, sinônimo da mudança de Sobrevivência? Os Répteis respondem!



Cobras, Jacarés, Sapos, Lagartos sendo tenebrosos ou curiosos são animais surpreendentes não é mesmo? Além de surpreendentes, esses animaisinhos são essenciais para nosso ambiente e até mesmo nossa sobrevivência; você sabia que remédios e vacinas contra picadas de cobras são feitas a partir de seu próprio Veneno? Ou seja, é curioso ver como algo que pode te prejudicar, também pode te ajudar!

A partir dessa importância que esses animais podem nos trazer, há uma discussão á respeito de mudanças de algumas regrinhas do "Código Florestal Brasileiro", o que pode causar alguns problemas para 721 espécies de répteis (alguns dos bichinhos citados no início do texto). Por outro lado, existe uma lei que obriga uma pessoa que fez alguma modificação na vida dos nossos amiguinhos a prestar uma ajuda a eles caso necessário.

Você imagina o que é APPs ? Não, não são apenas letras, é uma sigla que quer dizer: "Áreas de preservação Permanente" que são locais próprios para sobrevivência de répteis. Imagine seu quarto sem o que você gosta e cheio de coisas esquisitas que pessoas estranhas colocaram; você se sentiria bem dentro dele? O mesmo serve para os répteis quando os seres humanos bagunçam a natureza, que é o local onde habitam.

Os humanos já mudaram tanto a casa desses animais que mesmo que fossem criadas diversas unidades de conservação (como você aprendeu, as chamadas APPs), elas não seriam suficientes para todos os que precisam de ajuda.

Se realmente acontecerem mudanças no "Código Florestal Brasileiro" o impacto será grande para os animais; explicando melhor, esse "Código Florestal" é considerado um protetor dos bichinhos, se ele mudar, é capaz que os répteis se prejudiquem, morram e até mesmo desapareçam; Seria um prejuízo Nacional, afinal, precisamos deles!



Por: Camila A. S. Pellicciari



-Trabalho de Alteração Escrita.


Texto Original: "Impactos potenciais das mudanças propostas no Código Florestal Brasileiro sobre os répteis Brasileiros"


Público: Infantil