quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Público, Ciência e suas Relações

A ciência é uma palavra muito conhecido que ouvimos desde pequenos, além de possuirmos uma matéria escolar totalmente dedicada a ela.
Querendo ou não, fazemos parte da ciência e ela é essencial em nossas vidas, mas será que as pessoas dão o devido valor a ela?
A ciência faz parte da vida, é através dela que conseguimos a resposta para diversas perguntas ou a solução para diversos problemas.
Algumas pesquisas mostram que há um grande desinteresse da sociedade na procura de museus, livros, artigos e muitos outros aspectos científicos; particularmente, penso que esse desinteresse não possui raízes científicas, ou seja, o ser-humano está cada vez mais desatento e preguiçoso em relação a estudos e assuntos no geral. A ciência é um assunto interessantíssimo que está em constante desenvolvimento, a sociedade não aproveita as oportunidades que possui, ou seja, está mais do que na hora das pessoas quererem adquirir conhecimento; existem diversas formas de divulgação da ciência, as mais variadas fontes de se demonstrar/explicar estes fenômenos, o assunto não é monótono: existem jogos, artigos, museus, livros, aplicativos, painéis, quadros, áudio, filmagem, cores, formatos e uma infinidade de aspectos transmissores da ciência, então pare e pense: é culpa da divulgação? Como um assunto tão amplo pode ser vítima de desinteresse? O conhecimento nunca é demais, é melhor que as pessoas revejam valores e se proponham a mudanças, senão literalmente catástrofes estão por vir! Valorizemos o que nos trouxe a vida, nos traz a prevenção e pode nos trazer soluções!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Biodiversidade

A formação da palavra biodiversidade se dá pela união do radical bio=vida e da palavra diversidade=veriedade; por isso se diz que biodiversidade quer dizer 'variedade de vida'.
A biodiversidade reúne toda a variedade de vida desde microorganismos até animais e plantas. É o conjunto de espécies que estabelece uma inter-relação na qual cada ser, por mais simples que seja, tem uma função fundamental da composição do ecossistema.
A biodiversidade funciona como uma máquina em que os animais e vegetais são suas engrenagens.
A preservação da natureza e da diversidade garante a proliferação da vida.
Ao utilizar a natureza como meio de se fazer remédios e cosméticos, muitas vezes, o homem não se importa em realizar ações para não danificá-la. É importantíssimo ficarmos atentos a preservação da diversidade macro e também micro para que não haja impactos negativos em nosso planeta.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Entrevista com a Dra Rute Gonçalvez

No dia 18/10 ,nós os estudantes que fazemos parte do projeto Pré-IC faremos uma entrevista com a pesquisadora Dra Rute Gonçalvez,que trabalha com alguns tipos de aranha.Mas ela também divulga para a sociedade o perigo das aranhas que pesquisa.
Nesta entrevista faremos as seguintes perguntas:
1-Qual a sua área de formação?Você já pensava em trabalhar com isto?
2-Como que você trabalha?(na pesquisa das aranhas)Você possuiu mais de uma linha de pesquisa?
3-Como é feita a coleta do seu material de pesquisa?
4-Você considera importante divulgar seu trabalho para a sociedade?Como isso é feito?
5-O que é feito com o animal após o término de sua pesquisa?
6-Cite um aspecto positivo e um aspecto negativo do seu trabalho.
*E caso ela não diga na entrevista perguntaremos:
-Como é a reação do veneno(da aranha que pesquisa)no nosso corpo?
Nesta entrevista,separamos o que cada estudante que faz parte do projeto irá fazer nos bastidores dela.E nisto o Yan ficará encarregado de fazer as perguntas para a pesquisadora,a Camila ficará encarregada da gravação de vídeo,a Maitê ficará encarregada da gravação de áudio,a Bárbara irá fotografar e a Ana Paula irá anotar(o que puder anotar da entrevista)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Partes da pesquisa científica

As partes da pesquisa científica são uma forma de construir o conhecimento científico através de um protocolo para poder observar se uma teoria é realmente verdadeira ou falsa, testando essa teoria de diferentes formas. Se caso ela conseguir passar através todos os testes, podemos dizer que temos uma hipótese que pode ser verdadeira. Na ciência não existe como provar que uma teoria é verdadeira e irrefutável, pois não testamos realmente todas as situações e nem podemos, pelo simples fato de que as teorias científicas vivem se desenvolvendo e mudando através do tempo, por isso podemos dizer que essa teoria é verdadeira para o tempo em que vivemos hoje, porque talvez no futuro exista uma teoria que consiga provar que ela era falsa.

Yan

Níveis de biossegurança

Nos laboratórios que trabalham com produtos altamente perigosos (como bactérias e fungos que podem causar alguma doença bastante séria ou até mesmo desencadear uma epídemia), os seus funcionários são obrigados a tomar conhecimento sobre as normas de biossegurança por meio de pequenas recomendações, para se proteger desses microrganismos sem ser infectado ou acabar estragando a amostra estudada. Ela é importante para o avanço da ciência podendo ajudar no desenvolvimento de uma nova vacina (lembrando que isso não ocorre de uma hora para outra, mas sim é fruto de muitos testes e estudos).
As regras de biosseguraça auxiliam o pesquisador a realizar procedimentos para o maior sucesso do experimento visando a segurança e a qualidade do trabalho a ser realizado. A seguir mostrarei algumas normas de biossegurança, como:

• Informe os colegas quando der início a um experimento de risco;
• Evite executar um experimento sozinho, pois em caso de acidente, pode haver dificuldade em obter ajuda;
• Não fume, não coma ou beba no laboratório
• Useluvas para proteger as mãos e/ou o experimento. Remova-as para tocar em portas, maçanetas, livros e cadernos, telefone, etc.;

Seguindo essas normas simples o pesquisador não coloca a sua e/ou vida do outro.

O mundo micro

O mundo micro é composto por bactérias, fungos e protozoários, vejamos a especificação e um pouco da história de um dos membros dessa “família”, as bactérias:
As bactérias foram observadas pela primeira vez em 1676, pelo comerciante e cientista amador Antony Van Leeuwenhoek, da Holanda. Após muitos estudos, ele descobriu que elas são unicelulares, isto é, formadas por uma única célula. Como esta célula não apresenta envoltório nuclear, as bactérias são consideradas organismos procariotos - formados por uma só célula sem núcleo.



Isoladas, as bactérias recebem o nome de cocos, bacilos e espirilos (de acordo com a forma), podendo ser vistas em grupos e, neste caso, são chamadas diplococos, quando aparecem de duas em duas; estafilococos, quando apresentam forma semelhante a um cacho de uvas; e estreptococos, quando se organizam em cadeias.
Elas têm parede celular, que determina a sua forma e as protegem das agressões do meio em que vivem. Têm membrana citoplasmática, que permite a passagem de nutrientes do meio em que vivem para dentro de seu corpo e que ainda age como barreira para substâncias tóxicas. Algumas delas têm cápsula, estruturas que as protegem da ação dos leucócitos (as células de defesa do nosso corpo). Elas têm ribossomos, que produzem proteínas, elementos fundamentais para a vida das bactérias. Têm flagelos, que são como caudas, responsáveis pela sua movimentação. E têm ainda fímbrias - estruturas mais finas e curtas que os flagelos - que são responsáveis pela aderência desses seres microscópicos às mucosas do nosso organismo e que também participam da reprodução das bactérias. Algumas delas também podem produzir esporos, estruturas que as tornam resistentes ao calor, ao frio e a agentes químicos, como desinfetantes.

Etapas da pesquisa científica

A pesquisa científica é composta por fases que respondem a uma pergunta inicial, originando uma espécie de investigação. Estas etapas têm uma ordem, seguindo um raciocínio lógico que ajuda na resposta da questão que impulsionou a investigação. De cada uma das etapas pode se tirar conclusões, porém, para tirarmos conclusão de uma etapa, precisamos da anterior e assim sucessivamente.

Etapa 1 – Seleção do Tema da Pesquisa

O tema da pesquisa deve se relacionar ao tema a ser trabalhado, dentro de uma área determinada. Os interesses, inclinações, aptidões e a qualificação profissional dos pesquisadores e pesquisadoras devem ser levadas em conta. A realização de um trabalho exige motivação e ânimo e nem sempre estão ligados a interesses pessoais, e sim aos interesses de uma sociedade.

Etapa 2 – Levantamento de Dados

Os levantamentos de dados são importantes para ter uma idéia geral das discussões que estão sendo feitas sobre o tema e para a formulação do problema, podendo ser feito através de pesquisa bibliográfica, documental ou de campo. ”A pesquisa bibliográfica destina-se mais ao reconhecimento do campo de pesquisa, enquanto que a pesquisa documental e a pesquisa de campo são mais adequadas para o reconhecimento de situações específicas com que se quer trabalhar.”

Etapa 3 – Formulação do problema

“Uma vez que o campo de pesquisa já seja conhecido, o pesquisador ou pesquisadora estará familiarizado com seus problemas e com as principais formas de trabalho utilizadas para lidar com eles. A imaginação e a criatividade entrarão como auxiliares na identificação de um ângulo diferente, uma contradição ou uma lacuna no conhecimento ainda pouco explorados ou, ainda, no reconhecimento do potencial do estudo de uma situação real ou do emprego de um método um pouco modificado. Além disso, a formulação do problema deve observar 4 aspectos:
- Viabilidade ou exeqüibilidade: a execução da pesquisa que buscará sua resposta exige esforços, materiais e pessoal além do que é possível no contexto concreto de sua execução? Exige uma tecnologia ainda não existente? Quais são as condições reais de sua realização?
- Relevância: qual a importância desse problema? Que benefícios trará para a comunidade?
- Novidade: o problema já foi alvo de muitas pesquisas? Seu exame trará novos elementos aos debates já existentes no campo de conhecimento em que está inserido?
- Oportunidade: que interesses estão envolvidos na solução do problema? Há interesses governamentais, privados ou sociais que facilitam sua investigação?”

Etapa 4 – Construção de hipóteses
As hipóteses devem ser construídas observando o máximo de simplicidade e clareza e sua possibilidade de verificação empírica. Quando dizemos que uma hipótese deve ser simples quer dizer que ela deve conter apenas uma idéia, deve expressar apenas uma relação possível entre os elementos da pesquisa. Quanto mais idéias contidas na hipótese, mais difícil fica sua utilização. Uma hipótese clara especifica, sem ambigüidades nem dúvidas, a relação esperada entre os elementos do problema. A verificação empírica é a propriedade da hipótese que possibilita que ela seja observada na realidade. Hipóteses contendo idéias impossíveis de verificação direta não são cientificamente válidas. Observe que algumas teorias levam a hipóteses que, embora passíveis de verificação, não conseguem ser testadas com os meios disponíveis no estágio tecnológico atual; nesse caso, a hipótese é válida; quando o nível tecnológico progredir, a hipótese poderá ser testada.

Etapa 5 – Delimitação da pesquisa
Também é uma etapa muito importante, pois aqui serão estabelecidos os limites da investigação. Nossos esforços são limitados pelo tempo, pelos recursos, pelo espaço. Dessa forma, estipular exatamente qual vai ser o alvo da investigação é um passo essencial para garantir que os recursos e o tempo disponíveis serão empregados de forma racional e eficiente.
A delimitação pode ser feita em relação ao assunto ou à extensão do esforço de pesquisa. Quando feita em relação ao assunto, faz-se um recorte no tema proposto, localizando-o ainda mais. Quando feita em relação à extensão do esforço de pesquisa, as ações são localizadas espaço-temporalmente. Lembre-se que essa delimitação deve ser feita sempre sob a orientação da teoria que está embasando a pesquisa.

Etapa 6 – Definição dos métodos
A escolha do método é um exercício de imaginação. É preciso imaginar o problema e imaginar a situação, imaginar como o método poderá fornecer as informações que precisamos, quais os seus pontos fracos, quais seus pressupostos lógicos. Existe uma variedade enorme de métodos de pesquisa disponíveis. Os pesquisadores e pesquisadoras devem optar por um método que possa ser aplicado às condições do problema e da situação que se quer estudar. Caso essa aplicação não possa ser feita seguindo integralmente as diretrizes estabelecidas durante a criação do método ou técnica desejada, podem-se realizar as alterações necessárias após um estudo metodológico. A escolha deve partir das hipóteses formuladas. É nelas que estarão as variáveis principais da pesquisa e a relação que se quer investigar.

Etapa 7 – Organização dos recursos
A fase de organização dos recursos segue-se à definição dos métodos, uma vez que estes é que vão determinar que instrumentos serão necessários à investigação em cada uma dessas fases. A organização deve ser o mais detalhada possível, pois muitas vezes é difícil solicitar mais verbas ou mais materiais uma vez que a pesquisa esteja em andamento.

Etapa 8 – Coleta de dados
Finalmente, chegamos à etapa que é mais lembrada quando pensamos nas atividades de pesquisa. Quando falamos em dados, estamos nos referindo às informações que serão obtidas a partir das técnicas selecionadas para isso. Uma mesma pesquisa pode demandar a coleta de dados quantitativos e qualitativos: os primeiros são constituídos por informações que se podem mensurar; os segundos, por outro lado, são informações relacionadas a características, opiniões, impressões, etc.

Etapa 9 – Sistematização e análise de dados
As informa ções, depois de coletadas, não constituem ainda os resultados da investigação. Para realmente serem consideradas resultados precisam ser organizadas e analisadas. Os dados coletados, naturalmente, serão variáveis, apesar da uniformidade dos métodos empregados, sobretudo na área das ciências humanas. Uma vez que você padronizou o método de coleta, terá certeza de que a variação observada corresponde a um comportamento natural do fenômeno estudado. São elaboradas tabelas e gráficos, diagramas, quadros, classificações e aplicados métodos estatísticos, para que os pesquisadores percebam um comportamento geral das variáveis pesquisadas, um padrão em meio à variação. Tais padrões constituirão os resultados da investigação.

Etapa 10 – Interpretação dos resultados
A fase de interpretação dos resultados é aquela em que os pesquisadores, de posse dos dados sistematizados e analisados, lhes dão significado à luz do problema inicial. É aqui que esses resultados são discutidos e comparados com resultados de outras pesquisas relatados na literatura, com as expectativas iniciais dos pesquisadores e com as hipóteses e objetivos que guiaram a investigação. Afinal, os resultados apóiam ou contradizem as hipóteses do trabalho? São semelhantes ou diferentes de outros resultados relatados na bibliografia analisada? Houve surpresas? Que informações novas foram registradas? Quais as conclusões a que se pode chegar? A resposta a essas e outras perguntas permitirá que sejam explorados todos os aspectos e características possíveis dos resultados obtidos, fazendo com que a pesquisa tenha sido aproveitada ao máximo.

Etapa 11 – Comunicação dos resultados

A fase de comunica ção é a última, a que conclui a pesquisa realizada. Através dela tanto a comunidade científica quanto a sociedade em geral poderão avaliar e utilizar os resultados obtidos. Sem a fase de comunicação, a pesquisa se torna apenas um esforço perdido ou um monte de papéis empoeirados no escritório de um pesquisador. A comunicação se dá através da redação de um documento científico cujas técnicas de construção serão exploradas nas seções seguintes.

Fontes: http://contextopolitico.blogspot.com/2008/11/metodologia-do-trabalho-cientfico-fases.html
http://www.guanis.org/metodologia/as_etapas_da_pesquisa.pdf
http://www.blogconsultoria.natura.net/wp/wp-content/uploads/2010/03/pesquisa.jpg(Imagem)

As Proteínas Derivadas

As proteínas derivadas se formam a partir de outras proteínas por desnaturação, como as peptonas (formadas durante a digestão). Tendo em vista a grandeza das moléculas, temos as proteoses, as peptonas e os polipeptídeos. Elas têm o tamanho de 0,001 a 0,2 micrômetros de diâmetro formando uma solução coloidal na água.
Elas (proteínas) são como uma fábrica de aminoácidos de todos os tipos, que podem se oxidar como energia na estrutura respiratória. E muitos fatores da coagulação também possuem natureza protéica. O transporte é feito pela hemoglobina.


Estrutura do aminoácido.

Uma proteína pode ter quatro níveis de estrutura molecular, sendo eles:
- Primário: os aminoácidos unidos através das ligações peptídicas.
- Secundário: representado por dobras na cadeia (a - hélice), que são estabilizadas por pontes de hidrogênio.
- Terciário: a proteína sofre um maior grau de enrolamento e surgem as pontes de dissulfeto para estabilizar este enrolamento.
- Quaternário: ocorre quando quatro cadeias polipeptídicas
se associam através de pontes de hidrogênio, como ocorre na formação da molécula da hemoglobina (tetrâmero).


A estrutura das proteínas classificada de acordo com a sua disposição no espaço em 4 tipos.

A forma das proteínas é um fator importante na sua atividade, se a forma for alterada, a proteína fica inativa. Esse processo é denominado desnaturação e pode ser provocado por altas temperaturas, alterações de pH entre outros fatores.


Demonstração de que a atividade enzimática é profundamente influenciada pelo pH, que, quando inadequado, pode promover a inativação da molécula enzimática.

A desnaturação é geralmente irreversível, que consiste na quebra das estruturas secundária e terciária de uma proteína.


Esquema de como se dá o processo de desnaturação.

No nosso organismo estão presentes algumas células que sabem quais são as proteínas “estranhas”: os antígenos. O organismo produz proteínas de defesa: os anticorpo (gamaglobulinas).
As funções das proteínas podem ser agrupadas em várias categorias (de acordo com a sua função). As proteínas desempenham nos seres vivos as seguintes funções: estrutural, enzimática, hormonal, de defesa, nutritivo, coagulação sangüínea e transporte.
Toda enzima é uma proteína; Estas enzimas são importantes reguladoras das reações biológicas. Entre essas proteínas com função enzimática estão as lípases. Podemos caracterizar os hormônios como substâncias elaboradas pelas glândulas endócrinas e que, uma vez lançadas no sangue, vão estimular ou inibir a atividade de certos órgãos. É o caso da insulina, hormônio produzido no pâncreas e que se relaciona com a manutenção da glicemia (taxa de glicose no sangue).”

Fontes:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/proteinas/proteinas.php
http://www.universitario.com.br/celo/topicos/subtopicos/citologia/bioquimica/proteinas.html
http://www.todabiologia.com/saude/proteinas.htm