segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Níveis de Biossegurança


"Para manipulação dos microrganismos pertencentes a cada uma das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de segurança, conforme o nível de contenção necessário. Estes níveis de contenção são denominados de níveis de Biossegurança.

Os níveis são designados em ordem crescente, pelo grau de proteção proporcionado ao pessoal do laboratório, meio ambiente e à comunidade.

O nível de Biossegurança 1, é o nível de contenção laboratorial que se aplica aos laboratórios de ensino básico, onde são manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco 1. Não é requerida nenhuma característica de desenho, além de um bom planejamento espacial e funcional e a adoção de boas práticas laboratoriais.

O nível de Biossegurança 2 diz respeito ao laboratório em contenção, onde são manipulados microrganismos da classe de risco 2. Se aplica aos laboratórios clínicos ou hospitalares de níveis primários de diagnóstico, sendo necessário, além da adoção das boas práticas, o uso de barreiras físicas primárias (cabine de segurança biológica e equipamentos de proteção individual) e secundárias (desenho e organização do laboratório).

O nível de Biossegurança 3 é destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco 3 ou para manipulação de grandes volumes e altas concentrações de microrganismos da classe de risco 2. Para este nível de contenção são requeridos além dos itens referidos no nível 2, desenho e construção laboratoriais especiais. Deve ser mantido controle rígido quanto a operação, inspeção e manutenção das instalações e equipamentos e o pessoal técnico deve receber treinamento específico sobre procedimentos de segurança para a manipulação destes microrganismos.

O nível de Biossegurança 4, ou laboratório de contenção máxima, destina-se a manipulação de microrganismos da classe de risco 4, onde há o mais alto nível de contenção, além de representar uma unidade geográfica e funcionalmente independente de outras áreas. Esses laboratórios requerem, além dos requisitos físicos e operacionais dos níveis de contenção 1, 2 e 3, barreiras de contenção (instalações, desenho equipamentos de proteção) e procedimentos especiais de segurança."

Fonte: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/niveis_de_bioseguranca.html

Principais informações do texto de Bruno Latour, “Vida de Laboratório”

No diálogo (mostrado no post abaixo), o autor mostra como é a rotina dentro de um laboratório: pessoas trabalham na correria, onde o tempo parece valer ouro e fazer toda a diferença. Além de toda essa correria, dentro do laboratório os cientistas tem uma linguagem própria, quase como se fosse "restrita", com a utilização de diversos jargões (que um indivíduo que não está acostumado a lidar com esse tipo de linguagem estranharia algo que já faz parte do cotidiano de pesquisadores, por exemplo).
A partir do momento em que o assistente está lado a lado com o pesquisador, trabalhando no mesmo ambiente e fazendo então, parte de uma mesma pesquisa (a procura de respostas, estando presentes na prática, etc.) eles se tornam "um só corpo".

OBS: Tal linguagem presente em laboratórios já pôde ser vista diversas vezes por nós, alunos do Pré-IC, nas visitas feitas aos laboratórios.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Níveis de Segurança em Laboratórios



Existe uma Organização Mundial de Saúde (OMS) que há muito tempo sabe que a segurança biológica, é uma questão importante a nível internacional! É tão importante, que pessoas de conhecimento, se juntaram para elaborarem até mesmo manuais de segurança.
Para não ocorrerem acidentes com pessoas que mechem em laboratórios, existem proteções como Isoladores de pressão negativa em plástico flexível, Material de pipetar, Homogeneizadores, batedores, misturadores e geradores de ultra-sons, Ansas descartáveis, Microincineradores, Equipamento e roupa de protecção pessoal.
Assustado(a) ? Caaaaalma ! Esses equipamento não são utilizados em todo ou qualquer laboratório. Existem diversos tipos de laboratórios e dependendo do que é feito nele, a proteção aumenta ou diminui.
Existem meios obrigatórios a serem tomados em alguns locais que exigem segurança: Manipulação segura de amostras em laboratório, uso de pipetas e meios de pipetar, evitar a dispersão de materiais infecciosos, Utilização de câmaras de segurança biológica, Evitar a ingestão de material infeccioso e o contacto com a pele e os olhos, Evitar a inoculação de material infeccioso, Separação de soro, Utilização de centrifugadoras etc.




Bom, este artigo é um tanto cansativo, mas o que vale, é saber que existem diversos tiipos e níveis de segurança em laboratórios. Existem vestimentas com luvas tocas, máscaras, botas e etc. Ao visitar algum laboratório que não esteja abtuado, procure adquirir o máximo de informaçóes e seguir a regras determinas para sua segurança!

Por: Camila Pellicciari

"Vida de Laboratório"

Discussão do texto Bruno Latour “Vida de Laboratório”

TRECHO DE UM DIARIO DE CAMPO'

9.05: Wyli e atravessa a sala e entra no escritório. Diz alguma coisa apressadamente. Fala que fez uma grande bobagem. Mandou o artigo...(o resto não se compreende).
9.05.3: Barbara entra. Pergunta a Jean que tipo de solvente deve usar nas colonias. Jean responde de dentro do escritório. Barbara vai embora,volta para sua bancada.
9.05.4: Jane entra e pergunta a Marvin:"Quando você prepara a intravenosa com morfina, a solução é salina ou só com água?" Marvin, que escreve sentado a mesa, responde sem levantar a cabeça. Jane sai.
9.06.15: Guillemin entra na sala e dá uma espiada nos escritórios, esforçando-se para juntar gente o bastante para fazer uma reunião de trabalho: "Esse é um negócio de 4 mil dólares. E preciso resolve-la no máximo nos próximos minutos."Ele some.
9.06.20: Nick entra pela porta da seção de química. Entrega um frasco a Marvin: "Aqui estão seus 200 microgramas. Não esqueça de anotar o número de código nom livro." Nick sai.


-> Na Parte 'trecho de um Diário de Campo', Bruno Latour demonstra com clareza o cotidiano dentro de um laboratório. Ao colocar o tempo em que os momentos se passam e as rápidas passagens de imediata 'ação e reação', a ideia é que a vida em laboratórios é corrida, as pessoas interagem o tempo todo de uma forma muito prática, todo tempo do mundo é valioso!
Existem termos técnicos científicos que são a linguagem utilizada em alguns trechos, uma linguagem bem típica da pessoa que trabalha em laboratório, o que pode parecer bem estranho para quem está de fora,quem trabalha diariamente com os termos isso se torna praticamente parte do dia-a-dia.
O pesquisador e o assistente se tornam quase uma família em um ambiente que estão constantemente compartilhando emoções durante o trabalho. Os pesquisadores passam o tempo todo inteirados em pesquisas e procura de respostas, o que faz com que eles gastem um bom tempo de suas vidas no local de trabalho, o que gera uma relação muito próxima das pessoas que estão interagindo.
A Equipe do Blog adquiriu diversas experiências em visitas a laboratórios e podemos ver com clareza que a situação abordada é quase a mesma em todos os locais visitados !

Por: Camila Pellicciari.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

“Teia da reflexão”

No último encontro da pré-iniciação científica, nos foi apresentado um jogo bastante educativo chamado “dinâmica da teia”. Esse jogo tinha o propósito de mostrar que a ciência não é algo avulso, mas sim o contrário, a ciência está relacionada à várias coisas, como a pesquisa, divulgação e a sociedade onde todas estão ligadas entre si, umas mais diretamente do que outras.

Essa atividade também ajudou a compreender como a ciência está presente no nosso dia-a-dia, não seguindo uma forma cronológica, desse modo podemos pensar em ciência como um ciclo que pode seguir por caminhos diferentes, não tendo um fim, ou seja, um ciclo eterno.



Yan

Para que serve a pesquisa científica?Do ponto de vista da sociedade.

A pesquisa científica serve para que haja uma comunicação entre a população e os pesquisadores, sendo que ambas as partes contribuem para o desenvolvimento de novas pesquisas, podendo no futuro esses registros ajudar na criação de um novo antídoto, melhorando a saúde da sociedade.

Mas a população também pode ajudar na pesquisa científica através de pequenas atitudes como: mostrar um animal de sua região para um pesquisador (de modo seguro), relatar que em sua cidade está com uma epidemia de determinada doença...

Bom, esses foram alguns exemplos, lembrando que há outras formas de divulgar as pesquisas científicas, encontre a sua!


Yan



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

ANIMAIS VENENOSOS E PEÇONHENTOS

Seja muito bem-vindo(a) ao Blog da Pré-Iniciação Científica (INCTOX), neste bloco, você poderá apreciar as ricas informações do nosso tão querido Butantan através de uma longa visita ao Laboratório de Entomologia e Parasitologia e o Laboratório de Biologia Celular.
O Instituto Butantan desenvolve pesquisas com diversos tipos de animais, além de ter uma rica coleção destes; Os laboratórios desenvolvem antídotos contra picadas de animais (cobras, carrapatos, aranhas, lagartas, abelhas, vespas, formigas, etc) além de específicos materiais que servem como peças de um grande quebra-cabeça.
Com certeza boa parte de nós já vimos aquela ‘minhoquinha peluda’, ou seja, Lagartas. Temos uma informação mínima de que em contato a pele, ela transmite a sensação de queima. Existe espalhada por todo Brasil uma espécie de Lagarta chamada ‘Lonomia’ em que ao entrar em contato com alguém, solta veneno através de seus espinhos; O seu veneno tem o potencial de fazer com que as pessoas fiquem com fortes coceiras sobre todo o corpo, além de causar graves hemorragias, e é nesta parte em que o Instituo entra: ele possui um ‘cemitério congelado’ de Lonomias; sempre que alguém é picado e procura ajuda, o Butantan fornece uma espécie de antídoto em um processo em que os pesquisadores separam as patas dos animais congelados e transformam em um coquetel!



Agora pense: Você sabe qual é a diferença entre Mariposa e Borboleta? O atencioso Pesquisador Roberto nos responde: A genitália. Pode ser que sua resposta tenha sido ‘a cor’, porém, existem borboletas muito parecidas com mariposas e podemos diferencia-las somente com os seus orgãos genitais que se diferem. As mariposas podem causar dermatite, um sintoma que causa 12 dias de coceira, mas também possuem sensores incríveis (células nervosas) que são ligados a seus neurônios e transmitem sensações sexuais em relação a futuros parceiros e á direção do vento.



O que te lembra a palavra Malacologia? Talvez Moluscos? Sim, é o estudo de todos aqueles animais que são invertebrados. A unidade de Malacologia abrange pesquisas de Lesmas, moluscos, invertebrados aquáticos e possui um criadouro com aquários que cultivam Caramujos com capacidade de transmitir uma devastadora doença chamada Parasitose. Ao entrar em contato com um verme intestinal do homem nos lagos, os caramujos vetores são infectados, o homem, por sua vez, quando em contato a estas águas, adquire a parasitose agravada pelos invertebrados.



Existe um nome para todo este rico material que é retirado da natureza, essas incríveis coletas são chamadas de Bioprospecção. Na unidade Butantan existem áreas como Parasitologia (estudo dos parasitas), Ematologia (estudo do sangue), Acarologia (estudo de ácaros) entre outras. Quanto a identificação de insetos, ela ajuda á população com relação a doenças patógenas que os animais são capazes de transmitir, grande parte desta identificação esta localizada no acervo.



Carrapatos, parecem todos iguais, mas são diferentes de 750 formas, dentre elas, moles (sem escudo) e duros (com escudo) em suas espécies. Esses animais sugadores de sangue podem ser específicos para animais e humanos, cachorros e vacas, porcos e cobras, grande ou pequeno; alguns deles tem função dupla: podem escolher o cardápio do dia, não sugam apenas de um, mas sim de vários, sem preferência de espécie.
Os carrapatos, assim como os insetos, não possuem sangue e sim uma substancia viscosa em seu lugar. O animal que impregna é bem interessante: possui uma cera para cobrir seus 7000 ovos com lavas (esta cera impede os ovos de secarem e seus filhotes morrerem, além de ter substâncias anti-bacterianas e anti-fungos). Sua saliva tem um anestesiante que faz com que o ser picado não sinta nada na hora em que o ato ocorre. Para fechar com chave de ouro, os carrapatos possuem algo muito benéfico que esta sendo analisado no Biotério do Instituto Butantan: A amenização do Câncer.



Os estudantes do Inctox tiveram a possibilidade de ter uma entrada exclusiva em uma unidade que abrange pesquisas com cobras cegas e cobras de duas cabeças (popularmente falando); Este é um projeto em que são testados os sensores destas cobras e a capacidade de percepção de diferentes coisas. O local tem a criação de Lagartos, Sapos Aquáticos, [grilos e baratas] (alimento dos animais).
Você sabe qual é a diferença entre Sapo, Rã e Perereca ? Quase todas as pessoas possuem suposições, mas a verdadeira resposta é a seguinte: Os Sapos costumam ser grandes, com glândulas venenosas em suas costas, a Rã é bem viscosa e possui as patas com um formato específico aquático, já a Perereca, possui as pontas dos dedos redondas, assim como as rãs, são capazes de subir em árvores e grudar em alguns locais, mas a diferença é o seu tamanho, que é menor e como ela pula.



Todas as fontes textuais foram retirados unicamente e exclusivamente dos palestrantes e Trabalhadores do Instituto Butantan, além dos materiais fornecidos. Para mais informações, visite a unidade e saia muito satisfeito com a magnifica experiência!

Texto por: Camila A. S. Pellicciari

HQ Científico

Camila Pellicciari


A importância da Pesquisa Científica para Sociedade

Antigamente, as pesquisas científicas não eram valorizadas como são nos dias de hoje.
Pesquisas podem ser consideradas uma mobilização social, ou seja, existem grandes movimentos e ações quando algo é descoberto ou utilizado para ajudar/evitar algum acontecimento.
Assuntos como o fim do petróleo geram uma série de pesquisas com combustíveis alternativos que, visando o aquecimento global, impulsiona as pesquisas com combustíveis alternativos e não poluentes.
Como podemos observar em diversos lugares, o estudo e a procura de informações e novidades estão presentes em nossas vidas. O conhecimento e a pesquisa científica andam juntos e fazem uma dupla de extrema importância para o ser-humano tanto na saúde quanto financeiramente e de muitas outras formas, sem contar que ela sobrevive décadas e cada vez mais sua presença é essencial para nossas vidas.

Por: Camila Pellicciari


sábado, 6 de agosto de 2011

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

tirinha Yan

http://scienceblogs.com.br/discutindoecologia/images/tirinha-cartoon-aquecimento-global.gif

Pai, o que causa o Aquecimento Global?
- Uma lente de aumento bem grande.
- Outro dia muito quente. Deve ser o Aquecimento Global. Alguém deve fazer alguma coisa.
- E aí, rapazes. A estação do biquini começa mais cedo a cada ano!

O humor que está contido nessa tirinha é a que a humanidade prefere satisfazer os seus desejos acima de qualquer custo, mesmo que tais atos destruam o planeta.

yan